“Mais uma madrugada assombra meu orgulho ferido. A face
obscura transparece pela janela. O medo prevalece com tal ímpeto, obstruindo
como um algoz o desejo vertiginoso da carne. Teu semblante me desperta. O tempo
se rebela mostrando o real sentido da totalidade. As palavras já não fazem mais
sentido. A ignorância da loucura, turva minha vista. E você, contemplou o céu
esta manhã? Perdoou os erros não cometidos? Agradeceu a Força maior do universo
por existir? Se não, não demores... Se finda o amanhã, nada mais lhe restará.”
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Devaneios 01
“A madrugada invade o quarto me perturbando. Tento refugio em lados
contrários, mas parece em vão. Os vultos me surpreendem em torno do busto na
parede como se quisessem dizer algo. O medo começa a incomodar.
Porque fazem assim? O que querem de mim?... Nenhuma resposta.
Ouço a porta ranger. Quero correr, mas não tenho aonde ir.
Ajoelho.
O tremor percorre meu corpo como um veneno.
Clamo.
Choro.
Sonho.
Acordo...
Um alívio. Mas um rosto ainda persiste na minha mente. Traços indefinidos, bruscos, olhar distante, talvez trouxesse uma notícia, um aviso... Por que eu?!”
Porque fazem assim? O que querem de mim?... Nenhuma resposta.
Ouço a porta ranger. Quero correr, mas não tenho aonde ir.
Ajoelho.
O tremor percorre meu corpo como um veneno.
Clamo.
Choro.
Sonho.
Acordo...
Um alívio. Mas um rosto ainda persiste na minha mente. Traços indefinidos, bruscos, olhar distante, talvez trouxesse uma notícia, um aviso... Por que eu?!”
Assinar:
Postagens (Atom)